NOVOS COLABORADORES DO FM
PROFESSORA PASQUALINA Após longas reuniões, o contrato entre o FM e eu, professora Pasqualina, foi firmado, e com muito orgulho e satisfação, darei início aos nossos trabalhos. A maioria dos cidadãos brasileiros considera a língua portuguesa complexa, justificando erros na fala e na escrita. Uma explicação simplificada para essa realidade é a "distância" entre a linguagem oral (coloquial-informal) e a linguagem escrita (formal-gramática normativa) utilizada por todos. Não devemos, contudo, considerar argumentos como esses, justificativas para uma comunicação incorreta, repleta de falhas as quais prejudicam substancialmente o entendimento entre o emissor e receptor do texto. Para aperfeiçoarmos o uso deste código que é a linguagem falada e, principalmente, a escrita, comecemos analisando o texto abaixo. Afim de ajudá-los nessa "correção", observe: a) Os tempos verbais utilizados pelo autor do texto; b) O significado das palavras no texto; c) As conjunções; d) Outros problemas. Fonte: O Estado, 22/06/1989. Título histórico no Rio. Botafogo, glorioso campeão invicto. Maurício devolve à torcida a oportunidade de festejar o título depois de 21 anos. O Botafogo conquistou o título de campeão carioca de 1989, ontem à noite, com uma vitória por uma a zero diante do Flamengo, gol do ponta Maurício, aos 12 minutos do segundo tempo. Eufórica, a torcida botafoguense comemorou como nunca a conquista, pois o grito de campeão estava preso à garganta desde 1968. O Botafogo, com inteiros méritos, consegue um título inédito e invicto depois de 21 anos. O Flamengo, que precisava da vitória ou empatar para forçar uma terceira partida no final de semana, começou pressionando o Botafogo, tentando o gol desde o início. Mas as tentativas sempre esbarraram na garra, disposição e bom posicionamento da defesa adversária. A maior chance do Flamengo aconteceu numa cabeçada do zagueiro Wilson Gotardo, para trás, numa dividida com Bebeto, onde Ricardo Cruz fez excelente defesa, desviando para escanteio. O Botafogo, muito recuado, não chutou uma bola sequer contra o gol de Zé Carlos. No segundo tempo o Flamengo voltou com a mesma disposição, mas não contou com a contusão de Zico, o melhor articulador de suas jogadas. Zico pediu substituição, mas antes de sair de campo cobrou uma falta com perfeição, quase marcando o primeiro gol, as 10 minutos. Foi só. Na primeira descida para o ataque o Botafogo calou a barulhenta torcida do Flamengo. As 12 minutos , numa jogada de feito de Mazolinha pela direita, a bola foi cruzada para a área. Leonardo e o goleiro Zé Carlos falharam e Maurício aproveitou de primeira, marcando um golaço, consagrador. O Flamengo perdeu as forças e ainda viu-se ameaçado aos 34 minutos, com uma cabeçada de Paulinho Criciúma no travessão. Mas a noite era mesmo do Botafogo. Aguardo ansiosamente por mensagens e retornarei a semana que vem com a minha análise. PROFESSOR X O aluno cliente Meus amigos, Nasci pra trabalhar com a educação. Divirto-me com as aulas que dou, tenho o maior prazer em ensinar e, principalmente, em dar apoio diferenciado àqueles alunos que têm dificuldades específicas, seja por momentos difíceis que passam, seja por quaisquer outros motivos. Apenas um tipo de problema me incomoda e, confesso, me deixa possesso: o aluno-cliente. Calma! Não se precipitem nos juízos a respeito dessa fala! Sei muito bem que o aluno é um cliente especial, diria até especialíssimo de nossa instituição. Sei que esse mesmo aluno é o grande responsável pelo crescimento sólido que temos e pela imagem de seriedade que construímos e que ele mesmo divulga com carinho. Refiro-me aquele aluno que acha que o simples fato de ele estar pagando a mensalidade lhe aufere direitos especiais, como se não fossem todos que pagassem. Refiro-me aquele aluno que tem como única arma de argumentação o recibo do pagamento em dia! Como se pagar em dia não fosse uma obrigação! Esse aluno acha que o conhecimento é automático: virá à sua mente pelo simples fato de ter pagado as mensalidades!E brande os seus recibos com furor, quando o professor lhe prescreve trabalhos onde ele tem que ler alguma coisa (e não é qualquer coisa! São quatro páginas!Que fossem quarenta! Mas eu pago em dia! Argumenta ele insano... e ainda tenho que estudar?). Calma! Esse aluno é cada vez mais exceção à regra, é minoria. Aqui cabe apenas um desabafo sentido por um professor que teve de escutar isso de um aluno que quase foi reprovado por freqüência (só não o foi porquê teve quatro faltas abonadas em função de viagem a trabalho – me pergunto onde ele estava nas outras dezoito faltas que não foram justificadas), teve direito a duas provas supletivas, seus colegas colocaram seu nome em um trabalho que ele não fez, teve chance de fazer prova especial, solicitou revisão de prova, que foi feita e, apesar de a nota ter sido mantida, e ele ter sido reprovado (difícil de adivinhar a razão...) foi à diretoria reclamar que estava sendo perseguido, que o professor tinha preconceito, que o professor nunca foi com a cara dele e... que ele nunca atrasou a mensalidade e que se continuasse assim, ele preferiria mudar de faculdade...( ir para onde?...). Dessa forma, aproveito o espaço democrático desse jornal prestigioso para pontuar esse tipo de atitude e deixar no ar uma pergunta: que profissional será esse depois de formado? Professor X MATEMÁTICA Matemática O esquema é: Eu lhes dou 3 números e um resultado, e vocês fazem as operações matemáticas que quiserem, de tal forma que o resultado seja o que lhes dei. Aí vai um exemplo para que vejam como foi feito e o resto é com vocês.... 2 2 2 = 6 ... Resolução: 2 + 2 + 2 = 6 Fácil, não? Pois assim, vai acontecer com todos.... Tentem fazer e na próxima semana, retornarei com todas as resoluções: 1 1 1 = 6 2 2 2 = 6 3 3 3 = 6 4 4 4 = 6 5 5 5 = 6 6 6 6 = 6 7 7 7 = 6 8 8 8 = 6 9 9 9 = 6 Até a próxima semana, pessoal!!!!