SULAMERICANO SUB-20 - VENEZUELA 2009
PETROLITO - MASCOTE OFICIAL
English:
http://www.conmebol.com/articulos_ver.jsp?id=62960&slangab=E
O comitê organizador do Sulamericano sub-20 da Venezuela designou o "Petrolito" como mascote oficial do torneio juvenil, que vale classificação para o Mundial do Egito, e que será disputado de 19 de janeiro a 8 de fevereiro de 2009.
Mais detalhes:
http://www.andina.com.pe/espanol/Noticia.aspx?Id=GPpIQDq+WzU=
OS LÍDERES DO PAY-PER-VIEW
Pesquisa do Datafolha encomendada pela Globosat a pedido do C13 aponta o São Paulo à frente do Corinthians no número de assinantes do pay-per-view do Brasileiro de 2008. Mas o Ibope e a média das duas enquetes, usadas para o rateio do C13, deixam o alvinegro em segundo lugar. O Fla lidera.
Fonte: Folha de S.Paulo - 05/01/09.
VINTE ANOS DE LUXEMBURGO
Vanderlei Luxemburgo já era um técnico com passagens por clubes médios quando assinou com o Bragantino, em janeiro de 1989. Mas o Braga representou, de fato, a apresentação do treinador ao país. Só em fevereiro completam-se 20 anos do Paulistão em que Luxemburgo estreou pelo Braga, mas este janeiro marca um aniversário importante. Vinte anos trabalhando na elite não é para qualquer um.
Na história dos grandes treinadores brasileiros, o fato é raro. Você se lembrará de Zezé Moreira campeão pelo Flu em 1951 e pelo São Paulo em 1970. De Telê, de Osvaldo Brandão, Flávio Costa... Mas nem Zagallo, a partir de seu primeiro título, em 1967, esteve só em times do primeiro escalão do Brasil ou do exterior. Em 1988, 20 anos após o Botafogo bi carioca, Zagallo estava fora da elite.
Entre os técnicos que resistiram aos últimos 20 anos, Leão, Levir Culpi, Nelsinho Baptista, nenhum passou as duas décadas sem cair um degrau. Leão esteve no Juventude e na Portuguesa, Levir refugiou-se no Japão, Luxemburgo só emigrou para dirigir o Real Madrid. Tirando uma aposta no Paraná, em 95, Luxemburgo só lutou por primeiras posições. Até no Guarani e na Ponte, que levou às fases finais dos Paulistas de 91 e 92. E hoje...
E hoje Luxemburgo vive a maior encruzilhada de suas duas décadas de carreira na elite. Há quem diga que anda silencioso demais, que estaria à espera de um convite de Marcelo Teixeira para voltar ao Santos. Mas essa perspectiva só será concreta em caso de demissão do Palmeiras ou de redução do salário. Fato quase impossível na vida do treinador mais bem pago do país.
Do alto de sua majestade, Luxemburgo pode estufar o peito e dizer, sem medo de errar: "Eu sou bom...!". Tem feito isso mais vezes do que mostrado em campo. Ele próprio sabe que, no 20º aniversário na elite, deve um trabalho daqueles que façam dizer que Luxemburgo é mesmo fogo...
Então, feliz ano novo, Luxemburgo. Ano raro, o 20º no topo. Se ganhar o Paulistão, Luxemburgo será o primeiro na história a levantar quatro canecos consecutivos. Mas o aniversário merecerá uma garrafa de champanhe se vier o sexto título brasileiro. Ou o primeiro da Libertadores.
O BRAGANTINO 1989/90
Em 1989, o Bragantino eliminou o Palmeiras de Emerson Leão, mas caiu nas semifinais contra o São Paulo de Carlos Alberto Silva. Luxemburgo seguiu no cargo até ser campeão paulista, no meio do ano seguinte. E ainda classificou a equipe de Bragança para as quartas-de-final do Brasileirão de 1990.
O PALMEIRAS 2008
Nestes 20 anos, várias vezes o técnico mudou a cara tática de seus times. O Cruzeiro tinha três meio-campistas que sustentavam Alex, o único meia criativo. Mas, 18 anos após a taça com o Braga, o Palmeiras venceu o Paulista com base parecida àquele time: dois volantes, dois meias, dois atacantes.
SONHADORES
De todos os dirigentes brasileiros que já trabalharam com o técnico Vanderlei Luxemburgo, Kléber Leite é quem ainda não tem dúvida de que ele é o melhor para dirigir seu clube. Entretanto o flamenguista optou por Cuca para esta temporada. Pelo preço que cobra, Cuca tem uma qualidade rara: montar times e elencos. O presidente do Santos, Marcelo Teixeira, também adora Luxemburgo. Contudo anda encantado por Muricy Ramalho.
Paulo Vinícius Coelho - Fonte: Folha de S.Paulo - 05/01/09.
DIGNIDADE HUMANA
O livro de José Miguel Wisnik, "Veneno Remédio", é presente para o Brasil. Ele nos faz pensar, como nunca, o futebol e a nós mesmos. Uma reflexão sobre a sociedade brasileira, pensando em Wisnik, até poderia se iniciar pelo futebol que nos suspende e suspende a vida, o que dá no mesmo. Ele, arte-miséria, impede a percepção dos desencontros entre nós, vida e nós. É armadilha, porque ele é a representação da vida que criamos para todos. E não percebemos isso.
Para nós, futebol é estética, emoção que supera ansiedades, vibração sem sentidos, e que nos retira o chão. E as multidões que fazem um cenário de imagens tão espetaculares que rivalizam com a inteligência, drama, acaso e plasticidade do jogo? E a ressonância dos cantos de guerra sobre o concreto? Um filme-vida que nos faria perceber a barbárie tão próxima.
O problema é que o futebol não é exatamente o que se vê. É mais. E, talvez por isso, seja menos. Seria mesmo preciso que o futebol reunisse tanta beleza para que pudesse esconder mundos indesejáveis. É certo que estão em todos os lugares: corrupção, lavagem de dinheiro, máfias, quadrilhas. O futebol parecia garantir o movimento disso tudo sem chamar atenção.
Em 1970, no México, a seleção brasileira seria novamente campeã. Como diziam, seriam abrandadas as tristezas, sem limite, dos tempos repugnantes da ditadura. O futebol, ópio do povo: idéia repetida. Passado o tempo, o futebol serviria hoje, ao contrário, com toda a sua beleza, mais para explicitar o que há de pior em nós e que julgamos estar no outro. Não caberia mais admitir que o banditismo fizesse parte do jogo como um pequeno detalhe. Cabe, ao árbitro, interpretar. Admite-se a existência do erro. E já se sabe que o árbitro não pode ver tudo: questão de física. Mas o erro não poderia, jamais, mascarar o pequeno gesto que ampararia o gigantesco mercado. E o banditismo está cada vez mais à mostra, diante de um público cada vez mais ciente. Isso piora. Porque o conhecimento público associado à naturalização do banditismo é uma representação daquele que segue adiante, ao ver o sujeito ensangüentado caído na calçada, como se isso fizesse parte do jogo da vida. Mas é fascismo social, para pensar como Boaventura de Sousa Santos.
O futebol não é mais comércio de varejo, de tempos em que clubes eram roubados à vista de poucos. É diferente: tudo se dá à vista de milhões de espectadores torcedores e o roubo já se integra ao jogo, como se fosse acaso. Os clubes falidos, nas mãos de oportunistas, não têm mais direitos sobre atletas. O que sobra: negociar um empobrecimento menor. Dispensam-se multidões. A sobrevivência não está nas bilheterias. Tudo isso nos faria pensar o perigo das imagens. Lá, não reparamos o comércio do mundo que perde sentido. Todos já se perguntaram: qual o significado dessa paixão pelo futebol? A pergunta poderia ser outra: quanta dignidade nós retiramos de nossas vidas, a ponto de elas perderem sentido?
Cássio E. Viana Hissa - Professor e pesquisador (UFMG). Fonte: O Tempo - 07/01/09.
O livro - http://www.americanas.com.br/prod/2526852/BookStore?i=1
O CLÁSSICO DOS INVESTIDORES
O grupo Sonda ficou chocado nesta semana com a investida do empresário Carlos Leite para levar o centroavante Souza para o Corinthians. Na disputa, o Sonda representava o Santos, derrotado na negociação. O diretor do grupo de supermercados lamentou não ter sido respeitado pelo atacante, com quem, diz, tinha um pré-contrato. Mais ou menos a mesma situação vivida pelo Palmeiras com Thiago Neves, no ano passado. Thiago preferiu permanecer no Fluminense, com o apoio do Sonda, embora tivesse assinado pré-contrato com os palmeirenses.
A semana terminou com o Palmeiras sonhando manter o atacante Kléber no Parque Antarctica. Não há dinheiro da Traffic que ajude a segurar um jogador já na casa dos 26 anos. Mas um grupo italiano poderia formar novo fundo de investimentos para manter o atacante vestido de verde por mais uma temporada.
É incrível como os meses de janeiro têm servido para trocar nomes de dirigentes e jogadores pelos dos fundos de investimento. Os mais famosos, Sonda e Traffic. Nos anos 80, havia quem comprasse telefone -acredite!- para investir seu capital. Nos 90, compravam-se automóveis ou dólares. Coisas do século passado. Nestes novos tempos, o negócio é comprar e vender jogadores.
Não é ruim a presença desses fundos. Tem parecido mesmo a única maneira de colocar capital em clubes combalidos pelas décadas de dívidas e até mesmo na Europa, onde Porto e Sevilla usam receitas parecidas. A questão é controlar a fúria e a rivalidade que começa a existir entre esses investidores. O Painel FC noticiou, nesta semana, a áspera discussão entre um representante do Sonda e outro da Traffic, num restaurante de São Paulo. É uma das evidências de como essas relações precisam de um freio.
Há outras. Em 2008, a Traffic teve 147% de lucro em seis meses, entre a compra do zagueiro Henrique do Coritiba e a venda ao Barcelona.
Mais lucro do que qualquer ação da Bolsa em 2007, quando os índices ainda subiam e a Vale foi recordista com 138% de alta em um ano. O Palmeiras, barriga de aluguel onde a Traffic pôs Henrique, não tinha dinheiro para comprar, usou o atleta por seis meses, arrecadou 20% do lucro, mas concluiu que precisaria do zagueiro por mais alguns meses.
Ou seja, o clube precisava fazer voz mais grossa e determinar que não venderia, enquanto não alcançasse o resultado técnico imaginado.
Como as relações entre fundos e clubes não estão equilibradas e como a crise mundial tirou capacidade de investimento de muita gente, os clubes sem parceiros formais têm sido mais bem-sucedidos na temporada de reforços. Em janeiro de 2008, o clássico do país parecia ser Sonda x Traffic. Hoje, os atletas preferem jogar pelo Corinthians ou pelo São Paulo, este veementemente contra sociedades com investidores.
Por que o desejo de jogar no São Paulo? Ao chegar ao Morumbi, o lateral Júnior César avisou que lá tem chance de ganhar todos os títulos. Por que a opção pelo Corinthians? O centroavante Souza anunciou que seu sonho é dividir a grande área com o Fenômeno Ronaldo. Um sonha com taças, outro com seu ídolo. Duas mercadorias que não estão disponíveis em qualquer prateleira.
Paulo Vinícius Coelho - Fonte: Folha de S.Paulo - 04/01/09.
ARGÉLIA SE SOLIDARIZA COM PALESTINOS E PARALISA CAMPEONATO
A FAF (Federação Argelina de Futebol) anunciou ontem o adiamento de todas as partidas desse final de semana no país. Todas as divisões de futebol da Argélia foram atingidas. De acordo com o comunicado oficial da federação, divulgado em seu site na internet, a paralisação dos campeonatos é um "sinal de solidariedade ao povo palestino e aos habitantes de Gaza".
Fonte: Folha de S.Paulo - 08/01/09.
"TÉCNICO" DE ARBITRAGEM PROVOCA POLÊMICA NO RIO
O Campeonato Estadual do Rio vai lançar uma nova, e polêmica, figura à beira do campo: o técnico de arbitragem. Espécie de "treinador" de juízes e auxiliares, terá a missão de orientar o trio, antes das partidas e no intervalo, sobre aspectos técnicos, disciplinares e, principalmente, de posicionamento.
Como faz hoje o observador de arbitragem, o técnico também vai elaborar após os jogos um relatório sobre a atuação dos três profissionais.
Ex-árbitro da Fifa, o presidente da Anaf (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol), Jorge Paulo de Oliveira Gomes, considera a figura do técnico uma "inovação perigosa". Para ele, juízes e auxiliares sofrerão pressão ainda maior e ficarão "mais expostos do que já estão".
"Cada árbitro tem uma característica própria. Se sofre influência de fatores externos, pode perder a concentração e passar a se preocupar com aquilo que está sendo detectado pelo técnico como uma possível deficiência", diz Gomes.
A novidade é tratada como um projeto-piloto pelo presidente da Comissão de Arbitragem da federação do Rio, Jorge Rabello. Além dele, quatro ex-árbitros -José Carlos Santiago, Sérgio Cristiano do Nascimento, Sérgio de Oliveira Santos e João José Loureiro- foram escolhidos para a função.
Eles estarão em quatro dos oito jogos de cada rodada em substituição aos observadores. Rabello ressalta que o técnico de arbitragem poderia dinamizar o trabalho hoje realizado pelo observador. Em vez de aguardar o relatório para corrigir as falhas apontadas, o trio poderia fazer os ajustes durante o jogo. Para o idealizador da proposta, a intenção não é "sobrepor" o técnico aos árbitros.
"O técnico não estará à beira do campo para questionar se um lance foi pênalti ou não. Isso é interpretação de quem está apitando. Mas, se ele for questionado sobre um lance duvidoso, terá obrigação de dizer à imprensa se o árbitro estava posicionado da maneira adequada", explica Rabello.
Os técnicos de arbitragem vão receber a mesma taxa do observador, que no Rio é de R$ 500 por partida. Ao final do campeonato, a federação pretende fazer um balanço do trabalho com questionários preenchidos pelos juízes e avaliações de treinadores e jogadores. O estudo será enviado à CBF e, depois, à Fifa.
O campeonato começa no próximo dia 24, com o Vasco enfrentando o Americano, em São Januário. Rebaixada para a segunda divisão do campeonato brasileiro, a equipe cruzmaltina aposta no Estadual para iniciar sua reabilitação depois de um catastrófico 2008. Assim como o Botafogo, apostou em jogadores desconhecidos para tentar quebrar um jejum de cinco anos sem conquistas.
A grande rivalidade deverá ficar entre Flamengo e Fluminense, que possuem os times teoricamente mais fortes. Os clubes lutam pela hegemonia no Estado, já que cada equipe tem 30 títulos. O Flamengo, que tenta o quinto tricampeonato da história, aposta na base de 2008 e terá praticamente o mesmo time. O Fluminense fez diversas contratações, apesar de ter perdido jogadores importantes, como Washington e o meio-campo Arouca.
André Zahar - Fonte: Folha de S.Paulo - 08/01/09.
Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro - http://www.fferj.com.br/Sitenovo/2008/index.asp
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