FALANDO A VERDADE
IT'S ALL TRUE
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O festival É Tudo Verdade divulgou a primeira lista de documentários brasileiros selecionados para a edição 2011. Entre os longas, os destaques são "Tancredo e a Travessia", de Silvio Tendler, e "Vocacional, uma Aventura Humana", de Toni Venturi. "Braxília", de Danyella Proença, um dos vencedores do Festival de Brasília do ano passado, é o destaque entre os curtas. Foram divulgados sete filmes, todos inéditos, para a competição de longas e médias-metragens. Entre os curtas, são nove concorrentes, sendo cinco inéditos. A programação completa da 16ª edição será anunciada nos próximos dias.
Veja a lista com os primeiros documentários da edição 2011 do festival É Tudo Verdade
COMPETIÇÃO BRASILEIRA DE LONGAS E MÉDIAS
"Assim É, Se Lhe Parece", direção de Carla Gallo
"Aterro do Flamengo", direção de Alessandra Bergamaschi
"Carne, Osso", direção de Caio Cavechini e Carlos Juliano Barros
"Família Braz II", direção de Dorrit Harazim e Arthur Fontes
"Tancredo, A Travessia", direção de Silvio Tendler
"Vale dos Esquecidos", direção de Maria Raduan
"Vocacional, Uma Aventura Humana", direção de Toni Venturi
COMPETIÇÃO BRASILEIRA DE CURTAS-METRAGENS
"Braxília", direção de Danyella Proença
"Coutinho Repórter", direção de Rená Tardin
"Entre Vãos", direção de Luísa Caetano
"O Filme Que Eu Fiz Para Não Esquecer", direção de Renato Gaiarsa
"Hoje tem alegria", direção de Fábio Meira
"Meia Hora Com Darcy", direção de Roberto Berliner
"Palavra Plástica", direção de Leo Falcão
"A Poeira e O Vento", direção de Marcos Pimentel
"São Silvestre", direção de Lina Chamie
Lupa - Fonte: O Tempo - 24/02/11.
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MENSAGENS DE NOSSOS LEITORES E COLABORADORES
"Olá turma do FM. Espero que vocês estejam todos muito bem. Li o comentário do Paulo Navarro sobre a burocracia e o serviço capenga oferecido pelos cartórios e me lembrei de uma reportagem vista no último final de semana na Record, sobre a facilidade de se conseguir certidões, quaisquer que sejam, referencias e até hollerits. É só dar um pulinho na Praça da Sé (centro de São Paulo), procurar pelos vendedores de ouro (que empunham cartazes). Eles te encaminham. Por valores em torno de 300 reais, você recebe em 2 dias, sem burocracia, sem comprovação de renda, sem fila, o teu documento original, emitido em papel oficial. O mais impressionante é que a imprensa denuncia, mostra os rostos, os nomes e informa às autoridades. Os "despachantes" simplesmente negam, somem por um ou dois dias e depois retornam e continuam a prática sem nenhum problema e claro, sem burocracia. Impunidade à toda prova! Um abração - Eddy Santos - São Paulo" FM: O Eribaldo se refere à coluna "A Jente Herramos" http://www.faculdademental.com.br/aJenteHerramos2.php?not_id=0003926. Abraços.
"Boa tarde Pessoal! Estou no mercado novamente. Estou enviando meu currículo para Guam. É ou não é, o melhor emprego do mundo. Um abraço a todos." FM: Realmente!!! O melhor emprego!!! "Leis estranhas sobre o sexo" está disponível no "Cantinho do Humor". Valeu!
CURTA E FINA
"O chato nunca procura tratamento, procura você", de Luciano Lobato, no Facebook.
Paulo Navarro (http://www.pnc.com.br/) - Fonte: O Tempo - 27/02/11.
PRÊMIO TOP SOCIOAMBIENTAL ADVB-MG
Termina no próximo dia 4 o prazo para inscrições no 2º Prêmio Top Socioambiental ADVB-MG. Promovida pela seccional mineira da Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, a premiação reconhece organizações pelo trabalho social e ambiental que desenvolvem. Empresas públicas e privadas de todos os portes e segmentos podem participar. O objetivo da iniciativa da ADVB-MG é reconhecer projetos que contribuam, de fato, para o desenvolvimento igualitário, cultural e ambiental do país. Mais informações e inscrições: (31) 3271-3077 e www.advbmg.org.br.
Élder Martinho - Fonte: O Tempo - 24/02/11.
ATLAS VAI MOSTRAR VARIEDADE DO PORTUGUÊS FALADO NO BRASIL
"Toleima. Para os de Corinto e do Curvelo, então, o aqui não é dito sertão? Ah, que tem maior! Lugar sertão se divulga. (...) O Urucúia vem dos montões oestes. (...) O gerais corre em volta. Esses gerais são sem tamanho. Enfim, cada um o que quer a prova, o senhor sabe: pão ou pães, é questão de opiniães... O sertão está em toda parte".
Esse trecho de "Grande Sertão: Veredas" (1956), de João Guimarães Rosa, ilustra o quanto é variado o português que se usa em Minas Gerais, e por extensão, no país. Ainda assim, a língua portuguesa que se fala em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, ou em Lavras, no Sul do Estado, é o mesmo "mineirês"; e o que se fala em Manaus (AM) ou em Curitiba (PR) é o mesmo português. Para descrever esses vários falares do país, um grupo de pesquisadores está envolvido no Projeto Atlas Linguístico do Brasil (Alib), que existe desde 1996 e deve ter a primeira etapa concluída até o fim de 2011, como o lançamento do primeiro volume, com os dados das capitais brasileiras. Posteriormente, devem ser lançados, no mínimo, dois outros volumes.
Em Minas Gerais, a coordenadora do trabalho é Ana Paula Rocha, professora da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). Como integrante da diretoria científica do Alib e inquiridora do levantamento no Estado, ela supervisiona pesquisadores e entrevistadores encarregados de levantar os dados para a elaboração do atlas.
"Mineirês". Rocha explica que um dos assuntos tratados na obra são os três falares diferentes de Minas Gerais: o primeiro, usado no Norte do Estado, é marcadamente influenciado pela Bahia e região Nordeste do país; o segundo, utilizado no Triângulo Mineiro e proximidades, sofre interferência forte do Estado de São Paulo; e o último seria o dialeto tipicamente mineiro, encontrado na capital e no Sul do Estado.
Segundo a professora, em termos de metodologia, o projeto Alib é pioneiro em relação a todos os levantamentos do tipo feitos no Brasil. "Será a obra mais abrangente em termos dos fenômenos linguísticos", salienta Ana Paula Rocha.
Linguística - Pesquisa é marco no estudo de dialetos
Clézio Roberto Gonçalves, professor adjunto de língua portuguesa e linguística aplicada do Departamento de Letras da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop), concorda que a realização das pesquisas para a elaboração do Atlas Linguístico do Brasil (Alib) será um marco histórico dos estudos dialetais e geolinguísticos no Brasil.
O linguista explica que a pesquisa envolve tanto a dialetologia - estudo da fala das várias camadas da sociedade rural e urbana - como a geografia linguística, que traça as áreas e limites dos fenômenos dialetais.
Em sentido amplo, dialetos podem ser definidos como as divergências regionais da fala que não chegam a atrapalhar a comunicação em estranhos a determinado meio. "Há um bilinguismo: de um lado, a língua escrita, literária, pátria, regida pelas normas dos escritores cultos; de outro, os matizes das falas diárias, cultas ou populares", detalha o pesquisador, que também participa da elaboração do Projeto Alib.
Aplicação. Gonçalves acredita que, na prática, a publicação dos atlas regionais trará um real conhecimento da língua portuguesa majoritariamente falada no país e irá preencher uma lacuna existente: qual é o verdadeiro português falado no Brasil?
Ele lembra que o desejo de se ter um mapa da língua falada no país não é recente: remonta a 1952, quando um decreto estabeleceu como finalidade da Comissão de Filologia da Casa de Rui Barbosa a "elaboração do atlas linguístico do Brasil".(CG)
Dados do mapa devem ser atraentes para leigos no tema
A professora Ana Paula Rocha acredita que, como a cartografia moderna é capaz de construir mapas muito atrativos, o resultado do Projeto Atlas Linguístico do Brasil (Alib) poderá ser entendida até por leigos no assunto.
Segundo ela, um dos aspectos mais interessantes no estudo – feito em colaboração com professores de história – é a relação entre distribuição da fala e movimentos de ocupação e migração que ocorreram no Estado recentemente.
Nem só de história é feito o atlas. A escolha das 23 cidades mineiras para aplicação dos questionários também levou em conta aspectos culturais. (CG)
BA e MG são dois Estados
O pioneirismo de Bahia e de Minas Gerais quanto à publicação de atlas linguísticos é antigo. Os baianos saíram na frente. O "Atlas Prévio dos Falares Baianos" foi o primeiro a ser lançado em todo o país, em 1963.
O segundo foi o "Esboço de um Atlas Linguístico de Minas Gerais", de 1977, coordenado pelo professor Mário Roberto Lobuglio Zágari, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), falecido em 2010. O levantamento incluiu informantes analfabetos e de nível superior em 184 cidades. (CG)
Cristiane Grande - Fonte: O Tempo - 27/02/11.
Projeto Atlas Linguístico do Brasil (Alib) -
http://www.ici.ufba.br/twiki/bin/view/Alib/ComiteNacional
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