FM - Faculdade Mental

FORMANDOS & FORMADOS - 07/04/2007

REIS DA LOGÃSTICA I

OS "VERDADEIROS" REIS DA LOGÃSTICA I

Como dar um show de seguranÃ§a em empilhamento, amarraÃ§Ã£o e transporte.

Confira foto!

(ColaboraÃ§Ã£o: Viana)

OS DIPLOMADOS

Fonte segura, nos informou retrasada que os diplomas, da turma que se formou no final de 2005, jÃ¡ estavam na FNH. Quando estÃ¡vamos para criar o MSA - Movimento dos Sem Aviso, comeÃ§amos a receber feedback da galera, informando que a FNH jÃ¡ estÃ¡ entrando em contato com todos confirmando que os diplomas jÃ¡ estÃ£o disponÃveis na secretaria. Agora Ã© oficial, podem ir Ã Faculdade pegar os seus diplomas.

RESUMO

"A recepÃ§Ã£o Ã© um resumo da companhia. O que vocÃª vÃª ali Ã© exatamente o que terÃ¡ de agÃ¼entar depois..."

Max Gehringer

Fonte: Ã‰poca - nÃºmero 464

TOME UMA ATITUDE COOPERATIVA
(Tempo de germinar)

Onde hÃ¡ cooperaÃ§Ã£o nÃ£o existem disputas de poder.
A atitude cooperativa Ã© aquela que enfatiza os pontos de convergÃªncia dentro de um grupo ou num relacionamento para criar solidariedade e parceria. Quando cooperamos, reconhecendo a dignidade de cada ser humano e a contribuiÃ§Ã£o que tem para dar, nosso poder pessoal se transforma em serviÃ§o para o bem de todos Ã nossa volta. A natureza nos dÃ¡ a mais bela liÃ§Ã£o do que realmente significa cooperar.

SugestÃµes prÃ¡ticas para uma atitude Cooperativa:

* Veja se hÃ¡ alguÃ©m, aqui e agora, que precisa da sua cooperaÃ§Ã£o;
* Cuide para que as metas comuns de qualquer empreendimento sejam claramente identificadas e comunicadas;
* Para ser cooperativo, Ã© importante saber escutar e reconhecer as idÃ©ias e visÃµes das outras pessoas dentro de um grupo ou relacionamento;
* Coopere com a qualidade de vida planetÃ¡ria: apÃ³ie a reciclagem de recursos naturais.

MUITA ENERGIA POSITIVA PRA VOCÃŠ!

(ColaboraÃ§Ã£o: Tadeu)

CALOURO POR ACASO

IncrÃ©dulos, os alunos sugeriram que o professor, tÃ£o confiante, entrasse na Universidade de SÃ£o Paulo. Ãlvaro diz ter aprendido uma liÃ§Ã£o: o aluno respeita mais o professor que estÃ¡ sempre disposto a aprender.

O PROFESSOR DE HISTÃ“RIA Ãlvaro CÃ©sar Giansanti foi desafiado por seus alunos a prestar o vestibular para demonstrar seus conhecimentos. Constrangido, aceitou e virou calouro. Desde o inÃcio deste ano, estÃ¡ cursando a Faculdade de Direito do largo SÃ£o Francisco. "Nunca pensei em ser advogado." Nem muito menos ser calouro aos 50 anos de idade, com filho jÃ¡ pÃ³s-graduado pela FundaÃ§Ã£o GetÃºlio Vargas. Quando dava aula numa sala da 3Âª sÃ©rie da escola de ensino mÃ©dio da Fecap (FundaÃ§Ã£o Escola de ComÃ©rcio Ãlvares Penteado), Ãlvaro notou como os alunos estavam angustiados e desestimulados com a possibilidade de entrarem numa universidade pÃºblica. Tentou convencÃª-los de que o vestibular nÃ£o era tÃ£o difÃcil como parecia. IncrÃ©dulos, eles sugeriram que o professor, tÃ£o confiante, entrasse na USP. Naquele instante, diante da classe atenta, ele supÃ´s que, ao aceitar, estimularia os estudantes. Criou-se um clima de suspense. Todos esperaram silenciosamente a resposta e, enfim, comemoraram a notÃcia; alguns deles visivelmen te satisfeitos com a encalacrada em que o professor tinha se metido. Feito o compromisso, ele voltou para casa temendo ter colocado seu prestÃgio em jogo: "E seu eu levar pau?". Suspeitava que iria fracassar - e o pior Ã© que, alÃ©m de professor de portuguÃªs, Ãlvaro Ã© diretor da escola.
Aluno de escola pÃºblica, Ãlvaro cursou engenharia, mas nÃ£o gostou. "Foi uma experiÃªncia horrÃvel." Prestou vestibular para histÃ³ria e, depois, fez mestrado em pedagogia. Trabalhou em colÃ©gios como Santa Cruz e SÃ£o Domingos, sempre como professor de histÃ³ria. JÃ¡ tinha esquecido quase tudo de matÃ©rias como quÃmica, fÃsica, biologia e matemÃ¡tica, inevitÃ¡veis na primeira fase da Fuvest. "Por causa dessas matÃ©rias, desconfiava que nÃ£o fosse passar." Teria, portanto, uma boa desculpa. Deixara a engenharia justamente por sua incompatibilidade com as exatas.
Sem maiores pretensÃµes, colocou o direito como opÃ§Ã£o ao se inscrever no vestibular. Para sua surpresa, deu certo. Mas tinha Ã sua frente um outro problema: ir ou nÃ£o Ã faculdade. Seu tempo estava ocupado durante o dia e sÃ³ disporia das noites. "NÃ£o perderia nada se experimentasse voltar a ser aluno."
NÃ£o se sentiu tÃ£o deslocado, como imaginava, sentado ao lado de garotos mais novos do que seu filho. "Minha classe tem um pequeno grupo de cinqÃ¼entÃµes." Nas primeiras semanas, percebeu que estÃ¡ ali uma chance de reciclagem, aprofundando-se no estudo de direitos humanos e cidadania. Ã‰ uma Ã¡rea, diz ele, de crescente interesse e com poucos professores formados nessa matÃ©ria a partir da Ã³tica do direito.
O impacto na sua escola foi imediato: mais professores resolveram fazer vestibular neste ano para estimular os alunos, impondo-se o desafio de estudar. Ãlvaro diz ter aprendido, neste desafio, uma liÃ§Ã£o: o aluno respeita mais o professor sempre disposto a aprender. "Especialmente quando aprendemos com eles."

Gilberto Dimenstein.

(Fonte: Folha de S.Paulo - 11/04/2007)

DESINFORMADOS, MAS FELIZES

No intervalo entre a morte de JoÃ£o Paulo 2Âº e a eleiÃ§Ã£o de Bento 16, faz exatos dois anos, armou-se o maior circo de mÃdia eletrÃ´nica que jÃ¡ vi na vida, e olhe que tenho razoÃ¡vel quilometragem em coberturas internacionais, inclusive (ou principalmente) aquelas espetaculares.
No fim da via della Conciliazione, a avenida que leva da praÃ§a de SÃ£o Pedro, o coraÃ§Ã£o do Vaticano, ao rio Tibre, parecia que todas as TVs do mundo haviam montado acampamento. LÃ³gico: ao fundo, via-se sempre a cÃºpula da BasÃlica de SÃ£o Pedro, componente essencial para notÃcias sobre papas.
NÃ£o dÃ¡ para dizer que era a maior quantidade de jornalistas concentrado para um sÃ³ evento. Mas dÃ¡ para dizer que a diversidade era, sim, a maior que minha memÃ³ria registra.
O habitual Ã© que compareÃ§am os suspeitos de sempre, a mÃdia norte-americana, da Europa ocidental, do JapÃ£o, mais recentemente a Al Jazira, alguns poucos brasileiros e latino-americanos e nÃ£o muitos mais. No circo da via della Conciliazione, ao contrÃ¡rio, havia de tudo. Da TV romena, que eu jamais havia visto, Ã TV da Turquia, paÃs de maioria muÃ§ulmana. Era uma evidÃªncia fÃsica, talvez desnecessÃ¡ria, de que o papa, seja qual for, Ã© a Ãºnica figura realmente universal.
Menos no Brasil, a julgar pela pesquisa Datafolha que mostra que 51% dos brasileiros nÃ£o sabem o nome do atual papa. NÃ£o que a TV brasileira estivesse ausente ou nÃ£o esteja dando notÃcias diÃ¡rias sobre a vinda de Bento 16 ao Brasil. O problema, como apontou Ã Folha Geraldo Hackmann, Ãºnico brasileiro membro da ComissÃ£o TeolÃ³gica Internacional, do Vaticano, Ã© que "hÃ¡ muita gente desinformada em tudo, inclusive em religiÃ£o".
Ã‰ essa desinformaÃ§Ã£o a mÃ£e de vÃ¡rios outros problemas. Quem nÃ£o sabe nem se interessa pelo que estÃ¡ acontecendo aceita passivamente a misÃ©ria e/ou a mediocridade que Ã© o cotidiano da maioria.

ClÃ³vis Rossi.

(Fonte: Folha de S.Paulo - 08/04/2007).